
Escritor dedica livro a "carecas" (18 de setembro, 2011)
CLÁUDIA GIÚZA
Especial para O Tempo (Belo Horizonte)
O escritor e sociólogo David Vega viveu dois anos com um grupo de skinhead em São Paulo e escreveu o livro "Cadarços Brancos" no qual conta toda a história dos skinheads.
David afirma ter deixado o grupo após perder a identificação com os ideais defendidos pela tribo. "Convivi com muitos deles e percebi que era necessário evoluir e deixar de lado essa forma contestadora e violenta praticada por eles", disse.
No livro, Vega narra o dia a dia de vários integrantes do movimento e as motivações que levaram os jovens a praticarem atos de intolerância e violência nas ruas e estações de trens na capital paulista.
O escritor descreve como foram surgindo as ramificações do grupo em todo o mundo e a diferença ideológica existente entre eles.
Na década de 80, jovens da periferia paulista, muitos deles filhos de operários nordestinos, criaram o grupo de skinhead "Carecas do Brasil". Os seguidores geralmente são católicos, nacionalistas e conservadores. Eles seguem o lema "Deus, pátria e família" e se posicionam contra o comunismo. Os integrantes não têm preconceito contra negros e nordestinos, mas são homofóbicos. O autor explica que o visual dos carecas foi adaptado à realidade brasileira, com camisas e tatuagens com a bandeira nacional e dos Estados estampadas, combinadas com suspensório e calça jeans ou camufladas. (CG)
Especial para O Tempo (Belo Horizonte)
O escritor e sociólogo David Vega viveu dois anos com um grupo de skinhead em São Paulo e escreveu o livro "Cadarços Brancos" no qual conta toda a história dos skinheads.
David afirma ter deixado o grupo após perder a identificação com os ideais defendidos pela tribo. "Convivi com muitos deles e percebi que era necessário evoluir e deixar de lado essa forma contestadora e violenta praticada por eles", disse.
No livro, Vega narra o dia a dia de vários integrantes do movimento e as motivações que levaram os jovens a praticarem atos de intolerância e violência nas ruas e estações de trens na capital paulista.
O escritor descreve como foram surgindo as ramificações do grupo em todo o mundo e a diferença ideológica existente entre eles.
Na década de 80, jovens da periferia paulista, muitos deles filhos de operários nordestinos, criaram o grupo de skinhead "Carecas do Brasil". Os seguidores geralmente são católicos, nacionalistas e conservadores. Eles seguem o lema "Deus, pátria e família" e se posicionam contra o comunismo. Os integrantes não têm preconceito contra negros e nordestinos, mas são homofóbicos. O autor explica que o visual dos carecas foi adaptado à realidade brasileira, com camisas e tatuagens com a bandeira nacional e dos Estados estampadas, combinadas com suspensório e calça jeans ou camufladas. (CG)
sou anarquista e punk e axei muito interesante a divulgasao dese livro,e quero por aki tabm um ponto que ultimamente esta tendo rivalidade ate entre os proprios punks strets e anarcos
ResponderExcluirApolítica. São quase todos hoje Oi! Antinazis e Antivermelhos em um geral.
ResponderExcluirOutra curiosidade, é que cresce no universo punk também a linha Nazi Punk, que une o anarquismo com o nacional socialismo: O Nacional Anarquismo. Nos EUA é bem forte, no Brasil ainda está surgindo (mais em SP) mas longe de qualquer força significativa.