sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Cadarços Brancos - Entre o Sonho e a Barbárie - de David Vega

    Cadarços Brancos foi escrito com a intenção de fazer o leitor mergulhar nas entrelinhas da subcultura Skinhead e em sua versão tupiniquim que tem nos “Carecas” algo genuinamente brasileiro. O que faz a obra singular é o fato do autor ter convivido com muitas das “bancas” na cidade de São Paulo, escrita com a linguagem da época de adolescência, sem uma revisão formal, deixando um texto simples que retrata o underground, espécie de diário, misturado com os toques etnográficos de alguém que já apresentava aptidão às Humanas. O relato, por fim, deve ser lido por todo e qualquer jovem que se interesse pelas ideologias utópicas que apresentam resquícios no cenário atual, uma vez que muitas fracassaram; também por jornalistas que queiram saber mais sobre o assunto Skin, pois nele está a narrativa honesta, humana e histórica de fatos que saíram na mídia e outros que ficaram no submundo da guerra de gangues, com a menção de alguns de seus líderes, cujas identidades reais foram preservadas.


 

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